quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
Euclides da Cunha
Explicando uma fotografia
Euclides da Cunha
Se acaso uma alma se fotografasse
De sorte que, nos mesmos negativos,
A mesma luz pusesse em traços vivos
O nosso coração e a nossa face;
E os nossos ideais, e os mais cativos
De nossos sonhos... Se a emoção que nasce
Em nós, também nas chapas se gravasse,
Mesmo em ligeiros traços fugitivos:
Amigo, tu terias com certeza
A mais completa e insólita surpresa
Notando - deste grupo bem no meio -
Que o mais belo, o mais forte, o mais ardente,
Destes sujeitos é precisamente
O mais triste, o mais pálido, o mais feio.
domingo, 17 de fevereiro de 2019
sábado, 16 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Maior transformação moral de todo sempre
Maior transformação moral de todo sempre
- Maria de Magdala -
Um dia acordou de um sonho depravado:
Sonhou que, acompanhada de seus sete demônios,
dois falos enormes davam-na um banho de esperma.
À uma de suas criadas confessou o terrível sonho.
"Senhora, arrepende-te !"
- disse-lhe a criada.
"...pois que anda a se manisfestar um homem santo,
Perto ele está de nós, agora, na praça,
e prega o arrependimento dos pecados."
Maior transformação moral de todo sempre,
- a Madalena - então,
despojou-se de jóias e vaidades outras,
Prostrou-se contrita
Ao deparar-se com o tal santo,
e arrependeu-se de tudo o que tinha feito até então.
E num adeus supremo aos amantes,
Aos seus sete demônios,
e à vida dissoluta de prazeres escusos,
Tal qual Safo em Mitilene
Compôs uma ode ao suicídio...
...e mergulhou em águas profundas,
...nas escuras águas de sua loucura !
- Letícia Araujo -
domingo, 10 de fevereiro de 2019
domingo, 3 de fevereiro de 2019
A amiga, a amante.
Poema sobre Lesbianismo
Edição de Antônio (Olivaisblue)
Poema de Letícia (Bitch21witch)
Musica: Crazy, com Julio Iglezias
POEMA;
Desci aos porões dos meus desejos.
Uma carícia maliciosa e rolamos na cama.
Abri sua blusa, rasquei minha calcinha
Lá fora uma tarde fria - aqui dentro, nossa chama.
Você foi minha!
Onde estavam nossos homens?
Estávamos sozinhas!
Mordi seus lábios
Suguei seus seios
Beijei todo seu corpo
Mulher e amiga - olhar cúmplice.
Sedutora e cínica - um beijo quente,
Quente e molhado como nunca antes.
Mulher de apenas um homem e várias amigas.
Amigas não, amantes!
Voltaremos a rolar de novo na cama.
Quando nossos homens não estiverem por perto.
O toque, o abraço, o beijo quente,
O carinho malicioso, o desejo latente,
Não importando se errado ou se certo.
...e um fim de tarde juntas,
Debaixo do chuveiro, a água fria;
Sobre os corpos, o sexo ardente.
Depois, diante dos maridos, o sorriso confidente;
Tímido, acanhado, mas patente
Que não esconde nossa especial amizade fora de padrões:
O inconfessável desejo oculto em nossos porões.
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